terça-feira, 14 de abril de 2009

"Que seja eterno enquanto dure" Vinícius de Moraes


Nesta sociedade, a intensidade de um instante conta muito mais que a quantidade de tempo cronológico vivido. A forma como vivemos é muito mais valorizado do que o quanto de tempo vivemos.

Acho muito interessante, e na verdade sigo por muitas vezes assim. Reuno momentos e cenas marcantes. Mas agir assim tem seu ônus e bônus.
Vc acaba conhecendo muito de muitas coisas, marcando a vida de muitas pessoas mas paralelo a essa intensidade, vemos (nessa sociedade) muitos casamentos que não duram, amizades que se desfazem ou se restinge a apenas algumas cenas de nossa vida.
Realmente viver assim não tem tempo para o tédio, mas também é muito bom ficar entediado do lado de alguém, ter uma companhia para não fazer nada, é nesses momentos de dificuldades e tédios que conhecemos mais o outro e fortalecemos as relações.

Penso que nem tanto, nem tão pouco. O EQUILÍBRIO é sempre o que temos que buscar. Permitir momentos efêmeros é importante e marcante pois dá sabor e realça o encantamento, mas também desenvolver relações que permeie cada etapa de nossas vidas, nos dá a sensação de que não estamos sós.


Um comentário:

Joana Dourado disse...

Concordo, acho que podemos agir de diversas formas todo o tempo, posso querer dançar até o pé não aguentar, ou ficar em casa sem fazer nada, curtindo o ócio! Sem rótulos! Sem uma aura de que sempre serei do mesmo jeito... sempre! Jamais!